Crítica - O Homem nas Trevas
Desde quando foi escolhido por Sam Raimi para refilmar
o clássico “A morte do demônio” (1981), o diretor uruguaio Fede Alvarez mostrou
conhecimento e talento sobretudo sobre o cinema de gênero.
E em 2016, não foi diferente! O pupilo de Sam Raimi
trouxe 'O Homem nas Trevas', uma notável surpresa dentre os grandes
blockbusters do ano.
Apesar de possuir alguns clichês, o longa é um
exemplo de como ser original, possuir ideias e um estilo próprio, mas sem
desvincular do seu gênero. O filme é envolvente e apresenta boas cenas de
ação, suspense, proporcionando ao espectador momentos de tensão e adrenalina.
O roteiro é bem elaborado e bastante próprio. Com
cenas inovadoras, 'O Homem nas Trevas', em nenhum momento, consegue ser
previsível.
Além disso, consegue manipular os sentimentos e sensações do público, refletindo
em valores importantes do espectador.
No longa, três jovens são ladrões que ganham
dinheiro invadindo casas de pessoas ricas em Detroit. Em um determinado dia,
eles invadem a cade de um veterano de guerra cego. Logo, descobrem que o que
seria o último golpe do trio acaba se transformando em um verdadeiro pesadelo.
Mesmo com clichês, Alvarez faz um belo trabalho em
'Don't Breathe', entregando um filme ousado, com grandes ideias, sem
desvincular do seu gênero.
Nota: 4,5 (Ótimo!)
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